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Biotecnologia

O curso de graduação em Biotecnologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), na modalidade de bacharelado, foi aprovado em 2007, sendo o primeiro a ser criado para equacionar problemas no Semiárido brasileiro, e, mais que isso, foi o pioneiro na região Nordeste do Brasil. Sua criação fez parte do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). A decisão de nº 13/2009 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) de 09/07/2009 aprovou o primeiro Projeto Pedagógico do curso (PPC) de graduação em Biotecnologia da UFERSA. Este PPC apresentava como objetivo geral a formação de profissionais qualificados, capazes de identificar, equacionar e solucionar problemas em áreas da biotecnologia, tais como: biotecnologia animal, biotecnologia vegetal, biotecnologia ambiental e biotecnologia de alimentos no Brasil, e, especialmente na região semiárida do Nordeste brasileiro.

Inicialmente o curso de Biotecnologia esteve vinculado ao Departamento de Ciências Animais. A partir da aprovação da nova versão do Estatuto da UFERSA em 1º de setembro de 2016, que trouxe a reestruturação dos setores administrativos da Universidade com a criação dos Centros (Art. 61, § 1º), o curso passou a ser vinculado ao Centro de Ciências Biológicas e da Saúde.

A primeira turma do curso de Biotecnologia ingressou no primeiro semestre de 2009, com a formação dos primeiros biotecnologistas no 2º semestre de 2012. Desde então, 25 discentes ingressam semestralmente no curso. Até o 1º semestre do ano letivo de 2022, a UFERSA entregou à sociedade 168 profissionais graduados em Biotecnologia, com vários deles tendo participado do programa Ciência sem Fronteiras durante seu período de graduação, que lhes permitiu experiências acadêmicas internacionais únicas.

Em 2012, o curso recebeu sua primeira avaliação in loco, pelo Ministério da Educação, tendo recebido nota 4,0 (quatro). Uma segunda avaliação ocorreu em 2019, e mais uma vez recebeu nota 4,0. A portaria n° 297 de 09 de julho de 2013 do MEC reconheceu o curso de Biotecnologia pela primeira vez, o que foi renovado com a publicação da portaria nº 392, de 20 de abril de 2021.

Em 2017, um grupo de discentes do curso de Biotecnologia criou a Empresa Jr. chamada EMBASA (Empresa de Biotecnologia Aplicada ao Semiárido) que tem por objetivo atender às demandas dos grandes produtores do Semiárido, seguindo o caminho das análises microbiológicas, com forte ênfase nos produtos de controle biológico. Vários discentes do curso já passaram pela empresa e fizeram da EMBASA referência de qualidade entre os maiores produtores da região em estudos de diagnóstico microbiológico de amostras ambientais ou de alimentos, possibilitando aos discentes a vivência e capacitação profissional já ao longo da graduação. Em 2022 foi criada a Liga Acadêmica de Biotecnologia do Semi-Árido (LABSA) constituída por docentes e discentes do curso e da comunidade externa para a discussão e aprofundamento de conhecimentos nas diversas áreas da biotecnologia.

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Biotecnologia começou a ser revisado em 2018 pelo Núcleo Docente Estruturante, e está em processo de conclusão. O novo PPC trará modificações na matriz curricular, uma formação baseada em competências e habilidades e também inserirá carga horária obrigatória de extensão conforme Resolução nº 7 de 18 de dezembro de 2018 do Ministério da Educação e Resolução CONSEPE/UFERSA n° 52/2021.

 

Este histórico foi feito em fevereiro de 2023. Ele será periodicamente atualizado.

5 de maio de 2019. Visualizações: 2566. Última modificação: 01/02/2023 10:22:20